segunda-feira, 23 de novembro de 2009

Felicidade pode ser cientificamente medida


O estudo científico da felicidade foi abordado ontem pela manhã, durante a palestra de encerramento do Cultivando Água Boa, pela antropóloga e psicóloga formada em Harvard (EUA) Susan Andrews. Atualmente, ela é responsável pela divulgação da metodologia do FIB (Felicidade Interna Bruta) no Brasil.


Segundo ela, comprovadamente, pessoas mais felizes têm sistemas imunológicos mais fortes, têm melhor desempenho no trabalho, adoecem menos, vivem mais, têm casamentos mais sólidos. Por outro lado, a depressão se tornou uma das principais doenças da sociedade contemporânea.


Na sociedade de consumo atual, é comum a ideia de que o acúmulo de bens materiais é garantia de felicidade. Mas a ciência tem comprovado o contrário, garante Susan. A razão está na capacidade de adaptação do ser humano. É o caso, por exemplo, de quem compra um carro novo e se delicia em dirigi-lo por algumas semanas. Depois disso, vira rotina. "Uma vez que as necessidades materiais são satisfeitas, o aumento da felicidade depende de outras condições, tais como o carinho, o afeto, o companheirismo, a compaixão, o sentimento de pertencer a uma comunidade", exemplificou.

Um comentário:

  1. Concordo plenamente com Susan. Atualmente está casa vez mais difícil as pessoas encontrarem o meio termo entre a felicidade real e o que "acreditam" ser felicidade comprada. Ótima matéria. Contexto atualíssimo!

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